La vigencia de la Teoría Marxista de la Dependencia para el análisis de la violencia física letal en Brasil
Main Article Content
Abstract
Frecuentemente, Brasil registra altos índices de violencia física letal, los cuales se concentran en los sectores más empobrecidos de la clase trabajadora. En este contexto, el presente ensayo tiene como objetivo analizar, a partir de los aportes de la Teoría Marxista de la Dependencia, cómo los homicidios resultan funcionales al modo de producción capitalista en su forma dependiente, con especial énfasis en el caso brasileño. Se concluye que una comprensión integral de la violencia física letal requiere necesariamente abordar la cuestión de la dependencia económica. Así, las reflexiones presentadas buscan contribuir al debate en el campo de los estudios sobre violencia y a la formulación de políticas públicas más efectivas.
Downloads
Article Details

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
The authors who publish in this journal accept the following conditions:
- The authors retain the copyright and assign to the Economics Magazine the right of the first publication, with the work registered under Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0, which enables third parties to redistribute, commercial or non-commercial, of what has been published as long as the article circulates completely and without changes.
- Authors can make other independent and additional contractual agreements for the distribution of the article published in this journal (for example, add it to an institutional repository or publish it in a book) as long as they clearly and clearly specify that the article was published for the first time. once in Revista Economía. In case of reproduction, a note similar to the one presented below must be included: This text was originally published in the Revista Economía No.…, volume…, number of pages, year of publication.
- Authors are suggested to publish their work on the internet (for example, on institutional or personal pages) of the final version published by Revista Economía since this can lead to greater and faster dissemination of the published article.
References
Adorno, S., & Salla, F. (2007). Criminalidade organizada nas prisões e os ataques do
PCC.
Estudos Avançados, 21(61), 7–29.
Bambirra, V. (1974). El capitalismo dependiente latinoamericano (1ª ed.). México: Siglo
Veintiuno Editores.
Banco Mundial. (s.d.). Índice de Gini (estimativa do Banco Mundial). https://datos.
bancomundial.org/indicador/SI.POV.GINI?name_desc=true
Baratta, A. (2002). Criminologia crítica e crítica do direito penal: Introdução à sociologia
do direito penal (J. C. dos Santos, Trad., 3ª ed.). Rio de Janeiro: Revan/Instituto
Carioca de Criminologia.
Campos, G. A., & Oliveira, I. F. (2023). Acumulação como violência, violência como
acumulação: o Estado e o capitalismo dependente. Katálysis, 26(3), 386-395.
https://doi.org/10.1590/1982-0259.2023.e93170
Campos, G. A., Oliveira, I. F., & Cruz, A. V. H (2022). Estado autoritário na periferia do
capitalismo: notas sobre a violência policial em tempos de crise do capital. Estudos
de Psicologia (Natal), 26(4), 404–411. https://doi.org/10.22491/1678-4669.20210038
Carcanholo, M. D. (2005, outubro). Dependência e superexploração da força de
trabalho no desenvolvimento periférico. Trabalho apresentado no Seminário
Internacional REG GEN: Alternativas à globalização, Rio de Janeiro, Brasil. http://
bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/reggen/pp06.pdf
Costa, P. H. A., & Mendes, K. T. (2021). A morte como força produtiva no capitalismo
brasileiro. Revista Fim do Mundo, 2(4), 87–109. https://doi.org/10.36311/2675-
2021.v2n4.p87-109
Fernandes, F. (2005). A revolução burguesa no Brasil: Ensaio de interpretação sociológica
(5ª ed.). São Paulo: Globo.
Fernandes, F. (2008). A integração do negro na sociedade de classes (2º vol.). São Paulo,
Brasil: Globo.
Fórum Brasileiro de Segurança Pública. (2024). 18º Anuário Brasileiro de Segurança
Pública. Fórum Brasileiro de Segurança Pública. https://publicacoes.forumseguranca.
org.br/handle/123456789/253
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2023). Censo Demográfico 2022:
Panorama. IBGE. https://censo2022.ibge.gov.br/panorama/
Kelling, G. L., & Coles, C. M. (1996). Fixing broken windows: Restoring order and reducing
crime in our communities. New York, NY: Free Press.
Lombroso, C. (2016). O homem delinquente (S. J. Roque, Trad.). São Paulo: Ícone.
Löwy, M. (2006). Anti-realismo e absolutas crenças relativas. Margem Esquerda:
Ensaios Marxistas, (8), 59–75.
Luce, M. S. (2013). A superexploração da força de trabalho no Brasil: Evidências da
história recente. Em N. A. Filho (Org.), Desenvolvimento e dependência: Cátedra
Ruy Mauro Marini (pp. 145–166). Brasília, Brasil: Ipea.
Marini, R. M. (2000a). Dialética da dependência. Em E. Sader (Org.), Dialética da dependência:
Uma antologia da obra de Ruy Mauro Marini (pp. 105–165). Petrópolis, RJ: Vozes.
Marini, R. M. (2000b). Dialética do desenvolvimento capitalista no Brasil. Em E. Sader
(Org.), Dialética da dependência: Uma antologia da obra de Ruy Mauro Marini (pp.
–104). Petrópolis, RJ: Vozes.
Marini, R. M. (2000c). As razões do neodesenvolvimentismo: Resposta a Fernando
Henrique Cardoso e a José Serra. Em E. Sader (Org.), Dialética da dependência:
Uma antologia da obra de Ruy Mauro Marini (pp. 167–241). Petrópolis, RJ: Vozes.
Marini, R. M. (2020). O Estado de contrainsurgência.Em A. Nascimento, E. Nunes
& T. Fidélis (Orgs.), Economia, política e dependência: Contribuições para a análise
do Estado e da superexploração da força de trabalho no capitalismo dependente (pp.
–43). Maceió: Edufal.
Marx, K. (2011). O capital: Crítica da economia política. Livro I – O processo de acumulação
do capital (2ª ed.). São Paulo, SP: Boitempo.
Miranda, G., & Paiva, I. L. (2017). Os becos sem saída do debate sobre segurança pública:
notas sobre o fetiche do Estado penal. Revista Psicologia Política, 17(38), 44–56.
Moura, C. (2014). Dialética radical do Brasil negro (2ª ed.). São Paulo, Brasil: Anita
Garibaldi.
Oliveira, F. (2003). Crítica à razão dualista: O ornitorrinco. São Paulo, SP: Boitempo.
Oliveira, J. G. C. A. M., Costa, A. S., Costa, P. H. A., & Andrade, S. S. (2024). Marxismo,
pensamento social e formação subjetiva brasileira. Germinal: Marxismo e
Educação em Debate, 16(1), 707–728. https://doi.org/10.9771/gmed.v16i1.61212
Osorio, J. (2013). Fundamentos da superexploração. Em N. A. Filho (Org.), Dialética
da dependência: Uma antologia da obra de Ruy Mauro Marini (pp. 241–295).
Brasília, DF: Ipea.
Salla, F., Dias, C. N., & Silvestre, G. (2012). Políticas penitenciárias e as facções criminosas:
uma análise do regime disciplinar diferenciado (RDD) e outras medidas
de controle da população carcerária. Estudos de Sociologia, 17(33), 333–352.
Santos, T. (1970). The structure of dependence. The American Economic Review, 60(2),
–236.
United Nations Office on Drugs and Crime. (2023). Global study on homicide 2023.
https://www.unodc.org/documents/data-and-analysis/gsh/2023/Global_study_
on_homicide_2023_web.pdf
Zaffaroni, E. R. (1988). Criminología: aproximación desde un margen (Vol. 1). Bogotá:
Editorial Temis.